Almanaque dos Pais Do sonho de ser mãe e por toda sua maternidade
O Almanaque dos pais recebeu o convite do IVI para divulgar a campanha #AvaliaçãoDaFertilidade e mostrar a importância dos exames de avaliação da fertilidade que deveriam fazer parte dos exames ginecológicos de rotina.
Convidamos Débora e André, um casal real, para realizar os exames de fertilidade com a Dra. Silvana Chedid e nos contar como são os procedimentos e as expectativas de um casal tentante.
Apresento-lhes Débora e André!
Débora desde pequena alimentava o sonho de crescer e se tornar mãe. Sua menarca (1ª menstruação) aconteceu quando já tinha 15 anos de idade e logo ela percebeu que seu ciclo não era regular, em alguns meses nem dava sinal, e quando descia sempre vinha acompanhada de muita cólica. Débora foi diagnosticada com SOP (Síndrome dos ovários policísticos) e aos 18 anos começou a tomar anticoncepcional para regularizar seus hormônios.
O tempo foi passando, Débora conheceu André e a vontade de constituir uma família ficou ainda mais forte após o nascimento do primeiro sobrinho, é a tal da Síndrome Avuncular! Essa síndrome de nome estranho é batizada quando a vontade de se tornar pai ou mãe surge (ou é intensificada) quando nasce um sobrinho(a) e a convivência com um bebezinho desperta esse desejo.
Com 34 anos de idade Débora parou de tomar a pílula anticoncepcional, ou seja, goleiro foi tirado de campo, teoricamente o gol estava livre e era só chutar a bola na época certa e pronto, o tal do Positivo chegaria. Passou o primeiro ano, a menstruação estava toda desregulada e nada de gravidez. Débora e André foram se consultar numa clínica especializada em reprodução humana para descobrir se havia algum problema devido à SOP e/ou varicocele (André foi submetido à cirurgia para tratamento de varicocele grau 3, quando tinha 18 anos de idade) ou outro problema de infertilidade com o casal.
Exames daqui, remédios de lá, até que um indutor de ovulação foi receitado após 2 anos de tentativas. Débora começa a sentir dores intensas necessitando recorrer à emergência de um hospital, quando foi diagnosticada com hemorragia intra-abdominal, que ocorreu em função do tratamento de indução de ovulação. Após esse episódio, precisou fazer uso de pílula anticoncepcional por mais 6 meses.
Após voltarem de uma viagem e já ter parado de tomar pílula, Debora notou um sangramento, mas concluiu que era sua menstruação, uma vez que nunca sabia ao certo o dia que ela viria, porém com dores intensas diferentes das cólicas e que vinham e voltavam sem parar e, para desencargo de consciência, antes de se medicar fez um exame de sangue Beta- hCG. Era seu primeiro positivo, mas infelizmente as dores indicavam que algo não ia muito bem, ela sofreu um micro aborto espontâneo.
A tristeza do aborto veio acompanhada do alívio em saber que poderia engravidar.
Quase 2 anos se passaram, Débora está com 38 anos e o casal não quer mais esperar para realizar o sonho de ter filhos.
Convidados pelo Almanaque dos pais, Débora e André estão ansiosos pela primeira consulta com a Dra. Silvana Chedid, diretora do IVI São Paulo.
Acompanhe com a gente a continuação dessa história.
*Os nomes foram trocados para preservar a privacidade do casal.