Conselhos: Os dois lados da moeda

boca05 (570x384)Sempre que estou navegando por sites e blogs de maternidade encontro algum post falando do quanto os conselhos de mães, sogras e amigas podem ser inconvenientes, tanto para a gestante como para uma mamãe de primeira viagem.

Concordo com quase tudo, afinal nem todas as bem intencionadas conselheiras sabem respeitar as escolhas e atos das gestantes ou mamães, ou mesmo supõem que o seu jeito é sempre melhor, afinal elas passaram por tudo isso, não é mesmo?

Mas toda história tem os dois lados, imagina você (gestante ou nova mamãe) sem nenhum conselho. Parece que ninguém se importa ou até mesmo que ninguém quer lhe ajudar. Seria quase que deprimente, ou então você terá a confiança que acertou em tudo, mesmo quando seu filho cisma em discordar.

A maternidade se aprende todos os dias, não há uma receita 100% segura e certa. Nem tudo que deu certo para mim, também dará certo para você, mas acho muito importante a troca de experiências, só assim terei mais bases para decidir como EU devo agir (sim, a escolha final é sempre da mãe, mesmo que contrariando avós, sogras, irmãs e amigas).

Sem deixar de lembrar que é muito confortante saber que você não está sozinha, outras pessoas passam pelos mesmos perrengues, sofrem com choros que não conseguimos identificar, com a dor dos primeiros dias de amamentação, se tem leite o suficiente, se a pega do bebê está boa, se precisa complementar a alimentação do filhote, com a assadura do bebê, com a dúvida na hora de decidir se coloca body de manga longa ou curta, com o remédio que o bebê não quer engolir e com o medo de deixar o maridão de lado.

Para não deixar dúvidas, claro que ouvi conselhos que eu mesma considero absurdos, mas não me magoei com eles, apenas ouvi e, em alguns casos em que a conselheira foi mais autoritária, expliquei que ia continuar fazendo do meu jeito. Quem aconselha não quer te prejudicar (pelo menos na grande maioria das vezes) ou sacanear, quem aconselha quer ajudar de alguma forma, quer ser útil e mostrar que também passou por isso.

Claro que isso não tem nada a ver com comentários maldosos – o meu filho era mais bonzinho / o meu filho sempre comeu verdura / o meu filho é o mais inteligente – afinal comparações não cabem no universo materno, o melhor filho é e sempre será o que você gerou, não é mesmo?

Agora, como não sou condenadora de conselhos, aí vai o meu:

– na dúvida de como agir ou o que seu filho pode ter, fale com o pediatra, e se não confiar no pediatra do seu filho, troque de médico.

 

Monica Romeiro é mãe do Lucas e da Larissa e administradora do Almanaque dos Pais

Sobre Monica Romeiro

Monica Romeiro é mamãe babona e apaixonada do Lucas - nascido em janeiro de 2011 - e da Larissa - nascida em julho de 2012 -, casada, publicitária por formação e empreendedora na Internet por paixão – paixão por criar, ler, escrever, pesquisar, colaborar, navegar, ajudar e compartilhar suas experiências. Escreve (sem papas na língua) sobre maternidade e dá dicas sobre empreendedorismo.

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