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Congelamento de embriões não influencia no peso e prematuridade do recém-nascido

IVI demonstra que congelamento de embriões não influencia no peso e prematuridade do recém-nascido 

É um mito comum que os bebês nascidos com a ajuda dos tratamentos de reprodução humana assistida nascem prematuros ou abaixo do peso normal. No entanto, mais uma vez especialistas confirmam a saúde dos bebês dos casais que superaram a infertilidade. Especialistas do IVI apresentam um estudo sobre o peso e o tempo de gestação dos bebês nascidos a partir de embriões frescos, comparado aos nascidos de embriões que estiveram congelados.

O estudo Difference in birth weight of consecutive sibling singletons is not found in oocyte donation when comparing fresh versus frozen embryo replacements apresentado durante o congresso ASRM (American Society for Reproductive Medicine) comparou irmãos nascidos através de tratamento de Fertilização in Vitro com óvulos doados, isolando variáveis independentes que podem afetar a gravidez, chegando à conclusão que a duração da gestação e o peso do bebê gerado por embriões frescos ou congelados é a mesma.

Dra. Daniela Galliano, diretora do IVI Roma e autora principal do estudo, comemora os resultados: “Controlamos os fatores como fenotípicos, clínicos e de laboratório das 360 mulheres que participaram da pesquisa e nenhum foi determinante para estabelecer uma preferência entre embriões frescos ou congelados”. Segundo a diretora do IVI São Paulo, Dra. Silvana Chedid, que esteve presente no congresso, os resultados são positivos e reforçam a segurança da técnica de congelamento conhecida como “vitrificação”, onde os embriões são congelados em nitrogênio líquido a uma temperatura de -196º.

“Muitas vezes utilizamos a técnica de congelamento de embriões quando os casais passam por um primeiro tratamento de fertilidade e preservam os embriões que não foram fecundados para uma gestação futura, outras vezes, para diminuir eventuais riscos da gestação, os embriões são congelados para sua implantação em um ciclo posterior à estimulação dos ovários”, explica Dra. Genevieve Coelho, diretora do IVI Salvador.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a infertilidade atinge aproximadamente 15% da população. As melhores taxas de gravidez e redução de preços tem aumentado a procura de ajuda para realizar o sonho de ter filhos. Na Europa, os nascidos com a ajuda da medicina reprodutiva representam 3% do total de nascimentos e, no mundo, estima-se mais de 5 milhões de bebês nasceram graças a um tratamento de reprodução humana.

Sobre o IVI

Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI) iniciou suas atividades em 1990. Possui mais de 40 clínicas em 10 países e é líder em medicina reprodutiva. O grupo conta com uma Fundação, um programa de Docência e Carreira Universitária.

No Brasil, o IVI conta com clínicas em Salvador e São Paulo, dirigidas respectivamente pelas especialistas Dra. Genevieve Coelho e Dra. Silvana Chedid.

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