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Consequências do estresse na gravidez

É fácil falar que o estresse é prejudicial à saúde, difícil é controlar este sentimento, reação que se manifesta de forma instintiva dentro de nós, pois é uma resposta espontânea do corpo às situações de perigo exterior. Para evitar o estresse é preciso um trabalho constante de questionar os pensamentos que aumentam ansiedade. Quem está grávida ou tentando engravidar têm dificuldades extras de manter a tranquilidade, mas também mais razões para estar atenta aos sinais do estresse. Hoje veremos quais são as consequências do estresse na gravidez e na fertilidade e também o que fazer para evitá-lo.

Quem está tentando engravidar certamente já ouviu a frase “relaxa que você engravida”, mas não é tão simples e nem totalmente certo, pois às vezes para conseguir a gravidez a mulher precisa superar causas físicas como, por exemplo, a endometriose, síndrome dos ovários policísticos ou uma causa de infertilidade do parceiro, que também vai gerar estresse, porque no final o que afeta um dos membros do casal, afeta ambos.

Por outro lado, quando a mulher está grávida, outros medos e ansiedades relacionados com a saúde do bebê ou com o desafio de ser mãe são praticamente inevitáveis. Unido a estes fatores está a ação dos hormônios em alta durante a gravidez que vão provocar mudanças de humor constantes.

Como o estresse afeta a saúde do bebê?

O estresse, como comentado no inicio desse post, é um sistema de resposta rápida do corpo às ameaças exteriores, algo muito importante quando precisamos agir rapidamente. No entanto manter este estado por muito tempo provoca um distúrbio emocional que afeta o organismo da mãe, diminuindo as defesas que evitam a entrada de substância que fazem mal ao bebê. Existem teorias que associam o estresse prolongado durante a gravidez ao aumento do risco de parto prematuro e baixo peso do recém-nascido.

Como evitar o estresse durante a gravidez?

Descanse o que o corpo pedir: A progesterona é um hormônio que reina durante a gravidez produzindo várias consequências, entre elas um efeito sedante no cérebro da futura mãe. Mesmo que você tenha muitas coisas para fazer, respeite seu corpo quando ele precisa descansar, pois esta luta contra a natureza pode aumentar a ansiedade. Apesar da gravidez não ser doença, isso não significa que é recomendável manter o mesmo ritmo de vida que levava antes de engravidar.

Pré-natal: Um bom acompanhamento pré-natal vai dar segurança sobre a saúde do bebê, além disso, será a oportunidade ideal de fazer todas as perguntas que quiser, o que será um ótimo antídoto contra os medos.

Pratique atividades físicas: Dê preferência a atividades mais relaxantes como hidroginástica, yoga e caminhada, mas também siga as recomendações de seu ginecologista sobre os riscos específicos de sua gravidez e a prática de esportes.

Questione seus pensamentos negativos: Pense se os motivos que te levam a perder a paciência ou preocupar-se são lógicos e lembre-se: a avalanche de hormônios da gravidez podem estar provocando a sensação de que os problemas são mais graves do que realmente são. Respire fundo e questione suas emoções procurando sempre ter uma atitude positiva.

Evite consumir estimulantes: Evite ao máximo a cafeína, que está presente em café, chá e refrigerantes.

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