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Erros ao tomar remédios: erros mais comuns ao ingerir medicação (via oral)

Quem nunca cortou um remédio ou dissolveu o conteúdo da cápsula em líquido para facilitar a ingestão?

Mesmo com o receituário e a bula da medicação em mãos, ainda existem muitas dúvidas sobre qual a melhor maneira de tomar o remédio.

Erros ao tomar remédios: Confira comigo os 10 erros mais comuns ao ingerir uma medicação (via oral):

O melhor líquido para ingerir qualquer medicação é a ÁGUA, pois alguns remédios podem reagir com as substancias presentes nos líquidos, como por exemplo a Tetraciclina, que reage com o cálcio, e se tomada com leite, sua eficácia será comprometida.

O álcool pode potencializar ou neutralizar o efeito de uma medicação, ou até mesmo reagir com a medicação e gerar um composto tóxico ao organismo.

Comprimidos – podem ficar presos no esôfago e causar irritação à mucosa, parte da dose da medicação pode se perder ao começar a absorção na parede do esôfago.

Gotas – são melhor absorvidas quando diluídas em água, com exceção dos que devem ser pingados diretamente na língua ou embaixo dela. Por ser medicamentos, na maioria das vezes, pediátricos, já são produzidos com aroma e sabor diferenciados para facilitar a ingestão.

Para facilitar a ingestão do medicamento, alguns pacientes optam por abrir a cápsula e ingerir seu conteúdo, e as vezes até o diluem, mas o que muitos não sabem é que algumas medicações podem provocar dor, vômitos e até esofagite.

A função da cápsula é proteger a mucosa do contato com o remédio para que ele possa agir de forma lenta.

Como o nome diz, os antiácidos elevam o pH do estômago, tornando-o alcalino, e determinados medicamentos precisam de um meio ácido para serem absorvidos.

A composição dos antiácidos também pode interagir com a medicação, como por exemplo o alumínio  presente em alguns antiácidos que reage com medicações que contenham citrato de cálcio, atingindo níveis tóxicos no sangue, que prejudicam a função renal.

Os únicos comprimidos que podem ser cortados são aqueles que possuem uma linha no meio, criada exatamente para esta finalidade.

Comprimidos que não possuam esta marcação, quando cortados ou triturados, tem sua absorção mais rápida e podem levar a uma intoxicação, ou causar dores e irritações na mucosa.

Os remédios são desenvolvidos de acordo com o tempo que levam para serem absorvidos, a duração do efeito e o modo como é eliminado pelo organismo de acordo com as atividades fisiológicas do corpo humano, e por isso devemos seguir à risca a posologia de cada medicamento.

Quando atrasamos uma dose de antibiótico, a bactéria pode voltar a se multiplicar e criar resistência ao medicamento.

No caso dos antidiabéticos, os níveis de açúcar sanguíneo podem cair ou elevar, podendo levar ao coma.

Alguns medicamentos devem ser ingeridos em jejum, pois precisam de um ambiente mais ácido para serem absorvidos, outros são melhores absorvidos na presença de alimentos, ou são menos agressivos ao estômago.

Antibióticos, remédios para micose de unha, cândida e tuberculose podem diminuir a eficácia do anticoncepcional.

O contraceptivo pode diminuir a eficácia de aspirinas, ácido acetil salicílico (AAs) e calmantes, mas também pode potencializar o efeito do Diazepan, cafeína, corticoides e antidepressivos.

Se você faz uso da pílula anticoncepcional, antes de ingerir qualquer medicação fale com seu médico para saber se há necessidade de utilizar outros métodos contraceptivos durante o tratamento.

Muitos pacientes começam a tomar a medicação direitinho, mas ao notar a melhora, interrompem ou relaxam, o que pode causar o retorno do problema dias ou semanas após a “melhora”.

O grande problema está em interromper a medicação antes de eliminar completamente o vírus ou bactéria do organismo, o que permite que voltem a se multiplicar e criem resistência à medicação.

É comum você ver alguém com dor de cabeça ou de garganta que corre na farmácia para comprar um remédio.

Mas remédios vão além de um simples comprimidinho, existe um estudo por trás de tudo, pois eles interagem com alimentos, bebidas e outros remédios, podendo causar danos à saúde.

Além disso, uma simples dor de garganta pode ser sintoma de algo mais grave, e a automedicação pode mascarar a doença.

 

Consulte um especialista antes de tomar qualquer remédio, informe os remédios que está tomando, doenças e alergias anteriores e siga à risca as recomendações e a prescrição da medicação.

 

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