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Quais os métodos anticoncepcionais para mulher que amamenta

Você sabia que aquela famosa frase da vovó de que “amamentando não engravida” não é verdade? Após o período de resguardo e assim que o casal decide retomar as atividades sexuais é necessário prevenir uma nova gravidez logo após o nascimento do bebê. Conheça os métodos anticoncepcionais para a mulher que amamenta e que não traz risco para o bebê.

Reprodução www.west-info.eu

A amamentação exclusiva nos primeiros meses do bebê pode diminuir a fertilidade da mulher, porém não a torna infértil, ou seja, é possível engravidar amamentando.

Saiba mais: É possível engravidar amamentando?

Conheça alguns métodos contraceptivos que são seguros para a mamãe e bebê que ainda mama no peito. Os métodos também podem ser usados por quem não amamenta.

Em caso de dúvidas converse com o seu médico, ele poderá prescrever o melhor método para você.

Métodos anticoncepcionais para mulher que amamenta

Camisinha / Preservativo

Tanto a camisinha feminina quanto a masculina são seguros para impedir que os espermatozoides consigam entrar na vagina, além de não interferir na produção de leite ou qualidade do leite.

Lembre-se que, no caso da camisinha masculina, colocar 2 preservativos torna menos eficiente porque aumenta a chance de romper.

A camisinha é o único método anticoncepcional que, além de evitar a gravidez, também previne diversas doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Pílula anticoncepcional de progesterona

As pílulas mais comuns possuem uma “mistura” de progesterona e estrogênio, e não são indicadas para quem amamenta pois interferem na produção do leite materno. O ideal para quem amamenta são as pílulas que possuem somente progesterona e são de uso contínuo, ou seja, a mulher toma todos os dias sem intervalo e não menstrua. O ideal é que seu uso se inicie somente após 6 semanas do parto ou depois.

As pílulas de progesterona são tão seguras quanto às pílulas mais comuns, porém a disciplina em tomar todos os dias no mesmo horário pode tornar a pílula um método complicado para as mamães que amamentam por conta de esquecimento devido ao cansaço ou falta de rotina. Se você acredita que não conseguirá manter a disciplina é melhor optar por outros métodos. Um efeito colateral é que pode diminuir a libido.

DIU

O DIU é um dispositivo intrauterino que impede que os espermatozoides cheguem até as trompas, local onde a fecundação acontece.

São recomendados para mulheres que já têm filhos. Possuem custo alto, porém o DIU sem hormônio na maioria das vezes está contemplado na cobertura dos planos de saúde.

A colocação do DIU pode ser realizada em consultório ginecológico ou em hospital com aplicação de anestesia, já que é um procedimento dolorido, porém tolerável. A remoção é indolor e realizada em consultório.

Após a remoção a fertilidade é rapidamente restabelecida, porém alguns especialistas indicam aguardar 3 a 6 meses para engravidar novamente.

Existem 2 tipos:

Além da barreira para impedir a passagem dos espermatozoides, ele libera pequenas doses de progesterona. Como o hormônio só tem ação local, ou seja, não passa pelo fígado ou outros órgãos, possui menos efeitos colaterais, além de inibir a menstruação ou provocar pequenos sangramentos eventualmente. É um dispositivo caro e que deve ser trocado (ou somente removido) a cada 5 anos.

É um aliado para amenizar os sintomas de TPM e cólica.

Geralmente recoberto com fios de cobre, funciona como barreira para impedir a passagem dos espermatozoides até as trompas. Existem 2 tipos, o que deve ser substituído ou somente removido, a cada 3 anos e o de 10 anos.

Efeitos colaterais: Aumento do fluxo da menstruação e de cólicas.

Diafragma

O diafragma funciona como uma barreira removível que é colocada no colo do útero e impede a passagem dos espermatozoides. Após o uso deve ser removido, lavado e guardado para a próxima utilização.

Como é produzido com as dimensões do colo do útero de cada mulher, para utilizá-lo o ginecologista deverá pegar as medidas e encomendar o diafragma.

Não há efeitos colaterais, mas mesmo sendo método de barreira como a camisinha,  não evita o contágio por doenças sexualmente transmissíveis.

Injeção de progesterona

Com o mesmo princípio da pílula de progesterona (inibe a menstruação, pode diminuir libido e só deve ser aplicada após 6 semanas do parto ou mais), a injeção de progesterona resolve quando o problema é a disciplina em tomar pílula diariamente. Possui 2 tipos, a que deve ser aplicada mensalmente, e a que deve ser aplicada a cada 3 meses.

Algumas mulheres reclamam de ganho de peso após o uso desse método anticoncepcional. Não é indicado para mulheres que pretendem engravidar em 1 ano, pois em alguns casos pode haver demora em restabelecer a fertilidade.

Implantes subcutâneos

Um bastonete flexível, com o tamanho aproximado de um palito de fósforo e que libera pequenas doses de progesterona sintética, é implantado debaixo da pele do braço. Sua duração é de até 3 anos.

A colocação é realizada no próprio consultório médico com a aplicação de anestesia local. A remoção segue o mesmo procedimento.

Pode provocar ganho de peso, alterações na menstruação e diminuição da libido. Por outro lado é um aliado para diminuir os sintomas de TPM e cólicas.

 

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