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Progesterona vaginal: Tratamento para colo uterino curto

Gestantes que recebam o diagnóstico de colo uterino curto podem evitar complicações graves durante através do tratamento com progesterona vaginal. Esta recomendação que era comprovada apenas para os casos de gestações únicas, foi confirmada também para as gestações de gêmeos a partir do estudo realizado pelo Instituto Universitário IVI Valência e Hospital La Fé.

A revista científica Ultrasound in Obstetrics and Gynecology publicou os resultados da pesquisa recentemente revelando benefícios importantes, como a redução da taxa de morte do recém-nascido de 22% para 11%, enquanto o risco de parto prematuro foi 31% menor entre as pacientes que receberam o tratamento.

Os partos prematuros são aqueles que ocorrem antes da semana 37 de gravidez, apesar das complicações da prematuridade hoje em dia estarem melhor controladas, ainda existe o risco de consequências para a saúde do bebê e inclusive o risco de morte infantil. No caso da gestação de gêmeos o risco de parto prematuro é de 5 a 6 vezes maior, por isso, o tratamento com o uso de progesterona vaginal é muito significativo.

O que é o colo uterino curto?

Um colo uterino curto é aquele que se caracteriza por um tamanho de 25mm ou menos no segundo trimestre de gravidez. O colo uterino naturalmente reduz de tamanho próximo ao momento do parto quando o bebê está quase pronto para sair, mas quando acontece antes do tempo (normalmente entre o quarto ou quinto mês) o risco de nascimento prematuro é grande.

Sobre a pesquisa e o tratamento

Para comprovar a eficácia do tratamento com progesterona vaginal, aplicada em forma de gel ou óvulos, 303 gestantes de gêmeos se apresentaram como voluntárias para a pesquisa. Os resultados foram benéficos em vários aspectos:

Progesterona, um hormônio essencial para a gravidez

O estrogênio e a progesterona são os principais hormônios relacionados com a fertilidade feminina e também com a gravidez. Juntos eles equilibram a ovulação e durante a gravidez, são fundamentais desde a nidação até a amamentação.

A progesterona é produzida pelos ovários e glândulas suprarrenais e durante a gravidez, também pela placenta. Durante a gestação a progesterona inibe a produção do leite materno até o nascimento do bebê. Algumas teorias indicam que a redução dos níveis da progesterona no final da gravidez pode ser um fator que ajuda no trabalho de parto.

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