Não consigo engravidar: quais exames devo fazer?

Quando a mulher não consegue engravidar, depois de cerca de um ano, ela busca um médico especialista em reprodução humana para uma investigação sobre a infertilidade do casal.

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Foto: Reprodução baby-pedia.com

Os médicos iniciam a investigação com os exames hormonais da mulher, tais como TSH, FSH, LH, verificando se a mulher está produzindo os hormônios necessários para ovulação, bem como solicita exames de rotina (como um check-up) para avaliar a saúde geral da mulher.

Outro exame super importante para a mulher é a histerossalpingografia, que é um exame de imagem (uma espécie de raio X) do útero, que avalia se o formato do útero é regular, bem como se as trompas estão funcionando adequadamente. Esse é um dos principais exames investigatórios do útero da mulher.

Há também a histeroscopia diagnostica, que é um exame realizado para visualizar a cavidade uterina através uma micro câmera. Tanto a histerossalpingografia com a histeroscopia diagnostica são importantes, nem sempre é necessário que seja realizado os dois exames.

Além disso, o médico deve solicitar os exames de trombofilia, imunológicos, sorologias, bactérias, entre outros.

É importante lembrar que a investigação inicial deve ser estendido ao marido/companheiro, tendo em vista que a infertilidade pode ser um fator masculino, por isso é muito importante que o homem realize o exame espermograma, para desconsiderar ou tratar um fator masculino.

Baixe a lista completa de exames

Quais exames para diagnóstico de infertilidade devo fazer?

Para que facilitar a investigação, segue uma lista de exames para ser avaliada com o médico:

  1. Cariótipo de sangue periférico com bandas (para o casal);
  2. Dosagem de células NK (CD-3, +16, +56), inclusive o exame atividade NK.
  3. Pesquisa de Anticorpos anticardiolipina;
  4. Pesquisa do fator anticoagulante lúpico;
  5. Fator antinúcleo;
  6. Anti-peroxidase tireoideana;
  7. Anti-tireoglobulina;
  8. Pesquisa de bacterias e cultura no colo uterino e na secreção vaginal (inclusive Streptococus, Chlamydia e Mycoplasma);
  9. Crossmatch (casal)
  10. Sorologias: toxoplasmose, Citomegalovírus, Chagas, HIV I e II, HTVL I e II.
  11. Pesquisa de HbsAg; Anti HCV; Anti Hbc total;
  12. VDRL;
  13. Prolactina sérica;
  14. Glicemia de jejum e pós-prandial;
  15. TSH; T4-livre;
  16. Tipagem sanguínea: ABO e Rh;
  17. Teste de Coombs indireto;
  18. Pesquisa da mutação do gene do fator V de Leiden;
  19. Pesquisa da mutação G20210A do gene da protrombina;
  20. Pesquisa da mutação C677T do gene da metileno tetrahidrofolato redutase;
  21. Pesquisa da mutação A 1298 C do gene MTHFR;
  22. Dosagem da proteína C e S;
  23. Dosagem de Antitrombina III;
  24. 25-OH-Vitamina D3;
  25. Histerossalpingografia ou Histeroscopia Diagnostica.

 

Espero que esse texto auxilie o casal a ir mais preparado na próxima consulta.

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Sobre Gravidez Um Sonho

Tatiana, advogada, casada, tentante desde 2012, mãe de anjo, habilitada para adoção em 05/2016. Diagnosticada com aborto de repetição de causa imunológica e Insuficiência Istmo Cervical. Sonha em ter filhos tanto biológico como adotado.

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