Ao ouvir o termo “pai de família” o significado que nos vem à cabeça é de um homem que sustenta sua família. Culturalmente, historicamente e até mesmo socialmente entendemos que quem educa e acolhe os filhos é a mãe, e quem provém o sustento e segurança é o pai. Porém essa realidade, um pouco fora de moda, não tem embasamento biológico e os filhos não são mais apegados à mãe do que ao pai por instinto, se existir esse apego é pela forma com que cada um se comporta.
O vínculo afetivo entre pai e filho ocorre quanto o pai é participativo, carinhoso e educador, e não um homem que chega do trabalho, senta-se em frente à TV e pede silêncio aos filhos porque está assistindo ao jornal.
Para grande parte das mulheres o comportamento maternal é estimulado desde a infância, afinal desde cedo elas são incentivadas a brincar de boneca e casinha, enquanto um menino que queira participar dessa brincadeira será desestimulado e logo apresentado a um carrinho, bola ou outro brinquedo “de menino”.
A participação do pai na vida de seus filhos influenciará, inclusive, em seu desempenho escolar e vida social.
Estatísticas americanas sobre crianças com pais que participam da educação dos filhos:
– Possuem 40% menos chances de repetir na escola;
– Possuem 70% menos chances de abandonar os estudos;
– Os filhos gostam mais da escola e se interessam mais por atividades extracurriculares;
Estatísticas americanas sobre crianças com pai ausente:
– 71% dos casos de gravidez na adolescência ocorrem em lares com pai ausente;
– 63% dos jovens que cometeram suicídio tinham pai ausente;
– 75% dos jovens internados em clínicas para dependentes químicos possuem pai ausente;
Baseando-se nessas estatísticas, a participação do pai na educação da criança através de carinho, suporte, informações, amor e disciplina, é uma grande aliada para o sucesso da criança em sua vida adulta.
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