Meu filho tomou sopapo na escola, e agora?

Não foi a primeira, nem décima e certamente não será a última vez que o Lucas entra no carro após sair da escolinha e, após eu perguntar toda empolgada:desenho menino02 (354x570)

– Como foi seu dia na escolinha meu anjo?

Ele me responde:

– O fulano me bateu aqui (e mostra alguma parte do corpo);
ou
– O beltrano me empurrou;
ou
– O sicrano me mordeu…

Minha reação é perguntar a razão dessas agressões e geralmente o que ouço é uma história de que um tomou o brinquedo do outro, ou mesmo que ele reclamou para a Tia e disse que não gostou daquela ação do amigo.

Claro que conheço meu molequinho e sei que ele não é o mais santo do planeta, mas comecei a fantasiar algumas situações e achei melhor marcar uma conversa com a escolinha (que por sinal eu adoro e o Lucas ama e pede para ir até nos finais de semana) para entender melhor o que está acontecendo e como podemos ajudar a melhorar essas histórias.

A minha maior preocupação era que o Lucas estivesse sendo deixado de lado por esses amigos (ele cita sempre o nome de dois) e ao se aproximar levava uns sopapos ou empurrões para se distanciar.

Para minha surpresa a história era completamente diferente do que eu havia fantasiado. Os empurrões e batidas são frutos das brincadeiras de super-heróis de quatro molequinhos e meu filho faz parte dessa turminha da bagunça. Porém no corre-corre, pula daqui e pula dali, obviamente as crianças se esbarram e colocam a culpa umas nas outras. Mas nada que 1 minuto de conversa com a Tia não resolva e eles voltem a brincar JUNTOS – juntos sim porque eles se desentendem, mas são os primeiros a se unirem para mais bagunça e novos pulos espetaculares de super-herói.

Saí da escolinha feliz por duas principais razões:

1-) meu filho não está sendo ignorado por nenhum dos amiguinhos
2-) antes de julgar eu quis ouvir a versão da escola, afinal as histórias das crianças são fragmentadas e podem nos levar a conclusões erradas

Lição do dia: Observe, pergunte e converse antes de chegar a qualquer conclusão. Claro que a confiança que eu tenho na escolinha do meu filho e o quanto ele adora ir para a escola contaram muito nesta minha tranquilidade em confiar na versão que a escolinha contou.

E para quem não confia tanto assim na escolinha, é melhor estreitar o relacionamento, conversar mais com a pedagoga, professora e outros pais. Observar o seu filho também ajuda a descobrir se aquela escola é apropriada para ele, já tive uma experiência ruim e descobri que conhecer bem a escola, professores, administradores e pedagogos é essencial para construir uma relação de confiança.

Monica Romeiro é mãe do Lucas e da Larissa e administradora do Almanaque dos Pais

Sobre Monica Romeiro

Monica Romeiro é mamãe babona e apaixonada do Lucas - nascido em janeiro de 2011 - e da Larissa - nascida em julho de 2012 -, casada, publicitária por formação e empreendedora na Internet por paixão – paixão por criar, ler, escrever, pesquisar, colaborar, navegar, ajudar e compartilhar suas experiências. Escreve (sem papas na língua) sobre maternidade e dá dicas sobre empreendedorismo.

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