O que fazer com o dentinho de leite que caiu?
A primeira “janelinha” ninguém esquece!
Muitos pais guardam o dentinho de recordação, outros ensinam os filhos a colocar o dentinho embaixo do travesseiro para esperar a fada do dente, mas o que muitos não sabem é que a ciência oferece outras opções, como:
– Doação para estudos
Guarde o dentinho em um recipiente com soro fisiológico, dentro de uma caixa de isopor com gelo, e encaminhe para uma universidade de odontologia, onde serão usados para pesquisas e estudo da anatomia.
– Pesquisas com célula-tronco
Ao entrar em contato com o laboratório ou universidade que realize este tipo de pesquisa, eles enviam à família ou ao consultório um recipiente com líquido usado para conservar os tecidos da polpa do dente (interior do dente). O dente deve ser extraído de maneira asséptica e cuidadosa.
O que são células –tronco?
São células que que ao se multiplicarem em seu estágio embrionário têm a capacidade de dar origem a todos os tipos de células que formam os diferentes tecidos do corpo humano. Por essa característica, as células-tronco são capazes de regenerar órgãos e tecidos, promovendo a recuperação dos mesmos. No futuro espera-se poder recuperar órgãos inteiros com células-tronco.
Vantagens do armazenamento das células-tronco da polpa do dente de leite:
– Facilidade de acesso, já que o dente cai naturalmente durante o período de troca dos dentes, ente os 5 e 12 anos de idade. Essas células-tronco são jovens e de boa qualidade.
– A polpa do dente fornece células-tronco mesenquimais multipotentes e imunocompatíveis, ou seja, elas podem servir não só ao doador, mas também a toda sua família.
Seguindo a onda do cordão umbilical, muitos pais têm pago para armazenar a polpa dos dentes de leite dos filhos, pois pesquisadores acreditam que este material poderá ser útil, no futuro, para tratar doenças como Alzheimer e diabetes.
Os pais interessados podem procurar um laboratório especializado para armazenar os dentes de leite dos filhos, assim como se faz com o cordão umbilical, e o material será congelado e ficará à disposição da criança caso ela precise de um tratamento assim no futuro.
As empresas que oferecem este tipo de serviço cobram, em média, R$2000,00 pelo serviço de coleta e multiplicação das células, mais uma anuidade de R$400,00 para criopreservação do material.
Observação: As empresas podem oferecer o serviço de criopreservação, mas sem prometer tratamento para as doenças, pois ainda estão em estudo.