A Detecção de estreptococos do grupo B (ou triagem de estreptococos beta hemolítico) é um exame obrigatório para toda gestante, pois o seu contágio oferece riscos para mãe e bebê.
Saiba mais sobre o estreptococos do grupo B, riscos e exame abaixo:
O que é estreptococos do grupo B?
Estreptococo do grupo B, também conhecida como “strepto”, é uma bactéria comumente encontrada no intestino e vagina de adultos e que pode causar infecções graves em mulheres grávidas e recém-nascidos. Não há risco para adultos homens e mulheres não grávidas.
Quais os riscos para mulheres grávidas?
Mulheres grávidas que estão infectadas com o strepto correm mais risco de entrar em parto prematuro, infecção do líquido amniótico e, após o parto, infecção do útero.
Quais os riscos para o bebê?
Durante o parto o bebê pode ser infectado com a bactéria e desenvolver pneumonia, meningite e infecções sanguíneas.
O maior índice de mortalidade por essas infecções ocorre em bebês prematuros. Existe também o risco de sequelas.
Quem deve realizar a triagem de estreptococos beta hemolítico?
Toda mulher grávida, sem exceção.
Quando se deve realizar o exame de detecção de estreptococos, grupo B?
Obrigatoriamente a mulher deve realizar o exame entre as semanas 34 e 37 de gestação. O resultado do exame deve ser apresentado ao hospital ou maternidade na ocasião da internação para o parto, seja ele cesárea ou normal.
No caso de esquecimento um novo exame será realizado no local, o que pode atrasar os procedimentos para o parto.
Qual o tratamento quando o resultado do exame for positivo?
O primeiro passo é informar ao hospital ou maternidade, assim que se internar, que o seu resultado para estreptococos foi positivo.
Durante a gestação: Não há tratamento que elimine o estreptococos. Muitas mulheres são portadoras, porém não desenvolvem nenhuma reação à bactéria e, nesses casos, ela não precisará de nenhum tratamento para evitar complicações durante a gestação.
Se você tiver alguma infecção urinária na gravidez e for causada pelo estreptococo do grupo B, você tomará antibióticos de via oral para tratar, porém o exame deverá ser realizado de qualquer forma entre a 34ª e 37ª semana de gestação.
Durante o parto: O tratamento com antibióticos por via venosa logo no início do trabalho de parto – o ideal é que o tratamento se inicie 4 horas antes do parto – que diminuem substancialmente as chances de desenvolver alguma complicação. Quando o tratamento é realizado até 4 horas antes do parto o risco de contaminação do recém-nascido é de 1,2%, porém quando o antibiótico foi administrado a menos de 1 hora o risco sobre para 42%.
Quando será parto cesárea fica a critério da maternidade administrar o antibiótico como prevenção ou não.
Os antibióticos são a penicilina ou ampicilina, se você é alérgica alerte aos médicos!
Como o exame é realizado? Existe preparo?
É realizada uma cultura com um tipo de haste de algodão (cotonete). Colhe-se material do ânus e da vagina. O exame pode ser um pouco incômodo para algumas mulheres.
Porque o exame não pode ser realizado antes?
O exame não é realizado antes porque o tratamento não impede que a bactéria esteja presente na região do ânus e vagina na época do parto.
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