Placenta prévia é o nome que se dá quando a placenta se posiciona na parte inferior do útero, podendo fechar parcialmente ou totalmente o colo do útero – orifício cervical – e pode impossibilitar o parto normal, pois a passagem para a saída do bebê fica obstruída.
Cerca de 0,5% das gestantes apresentam essa complicação.
Diagnóstico de Placenta Prévia:
O diagnóstico ocorre geralmente após a 27ª semana, pois até então o útero ainda era muito pequeno, fazendo com a placenta ocupasse um espaço grande. Com o crescimento do útero a placenta deverá afastar do colo e se posicionar na lateral superior do útero, o que nem sempre acontece. Porém em alguns casos a placenta pode cobrir todo o orifício cervical e a placenta prévia ser diagnosticada antes de 27 semanas de gestação.
Não se preocupe se antes de 27 semanas aparecer no ultrassom que a placenta está cobrindo total ou parcialmente o colo do útero, geralmente com o crescimento do útero ela migrará para seu local apropriado e você não terá problemas no parto.
Quando a placenta está recobrindo totalmente o orifício cervical a gestante deverá realizar um novo ultrassom transvaginal com 36 semanas de gestação para verificar qual a posição da placenta e o médico poderá programar se o parto deverá ser cesáreo ou normal e qual a melhor data.
*Imagem: Reprodução www.momjunction.com
Riscos da Placenta Prévia:
Na maior parte dos casos a placenta prévia não acarreta em problemas para a gestante ou bebê, porém diagnosticá-la e tomar alguns cuidados é essencial.
Sintomas de Placenta Prévia:
O principal sintoma é o sangramento indolor e o médico deverá ser comunicado imediatamente. Em casos mais raros pode ocorrer hemorragia intensa, colocando em risco a vida da mamãe e do bebê.
Não existe um grupo de risco de mulheres que podem ter a placenta prévia, porém histórico familiar, fumantes e usuárias de cocaína possuem maior incidência desta complicação obstétrica.
Cuidados após diagnóstico de Placenta Prévia:
–Após o diagnóstico sem ocorrência de sangramento ou com leve sangramento: abstinência sexual, repouso e evitar fortes emoções.
–Após diagnóstico com sangramento intenso, ou quando o bebê está com seu crescimento prejudicado, é a internação para controle do sangramento e monitoramento da mamãe. O tempo de internação pode se estender após controle do sangramento para garantir que a gestante e o bebê continuem saudáveis. Caso precise induzir ao parto, geralmente o cesáreo, a mamãe receberá algumas aplicações em injeções de um esteroide que amadurece os pulmões do bebê, diminuindo o risco de problemas respiratório do recém-nascido.
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