A pré-eclâmpsia ou toxemia gravídica é um distúrbio que afeta cerca de 5% das gestantes. Esse distúrbio consiste numa elevação da pressão arterial causada pela gestação que pode ocorrer após a 20ª semana, porém é mais comum no terceiro trimestre.
Sintomas da pré-eclâmpsia:
As causa exatas desse distúrbio ainda são desconhecidas, porém ela pode progredir lentamente ou rapidamente e alguns sintomas podem ajudar a diagnosticá-la (apesar de em alguns casos ela ser assintomática):
- aumento da pressão arterial;
- visão turva, dupla ou com manchas;
- aumento excessivo de peso;
- inchaço e perda de proteína pela urina;
- Em casos mais graves ela pode causar desmaios, convulsões, sangramento vaginal e até coma.
Infelizmente não há uma forma eficaz de prevenir a pré-eclâmpsia, por isso a importância de realizar todas as consultas e exames pré-natais e sempre procurar o médico ao sinal de qualquer desconforto.
Incidência:
Apesar das causas serem desconhecidas, alguns fatores pode contribuir para o aparecimento da pré-eclâmpsia, são eles: hipertensão arterial antes da gravidez, gestação de múltiplos bebês, gestação após os 38 anos e antes dos 18 anos, lúpus, diabetes, obesidade, problema renal e histórico familiar das doenças relacionadas nesse tópico.
Riscos:
As consequências da pré-eclâmpsia são diversas, entre elas está a diminuição do fluxo sanguíneo na placenta que acarreta problema no desenvolvimento do bebê.
Em casos mais graves a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, em que a pressão arterial sobre drasticamente, trazendo risco não só para o bebê, mas também para a gestante. A eclâmpsia pode ocorrer nas semanas finais da gestação ou logo após o parto.
Recomendações:
Caso a gestante seja diagnosticada com pré-eclâmpsia ela deverá fazer repouso e diminuir a ingestão de sal, as consultas acontecerão em intervalos menores para que o médico possa avaliá-la com frequência, verificar a pressão arterial, além de solicitar alguns exames para verificar a perda de proteínas pela urina e funcionamento de alguns órgãos como fígado por exemplo.
Havendo o aumento da pressão arterial o médico poderá receitar medicamentos que não fazem mal ao bebê. Para casos mais graves um anticonvulsionante poderá ser indicado.
O feto também será monitorado para avaliar placenta, tamanho, peso e líquido amniótico. Em alguns casos em que a vida da gestante ou do bebê corre risco de morte o médico decidirá pelo parto, mesmo que prematuro. O parto poderá ocorrer por indução ou por cesárea. Após o parto a mamãe continuará em observação por uns dias no hospital e depois a situação tende a melhorar, pois com a retirada da placenta a doença regride.
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Atualizado em 09/11/2016
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