Até onde eu sei, não houve, ainda, a elaboração do tão propalado Cadastro Nacional que o MEC anunciou que criaria para identificar os alunos superdotados do Brasil. A última notícia que tive a este respeito foi lançada aqui, no site do MEC : http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=58001:alunos-com-altas-habilidades-ganharao-cadastro-nacional e que, apenas, indica a intenção do MEC em criar este cadastro, para fins de desenvolver junto a estes alunos políticas públicas para o atendimento das necessidades educacionais especiais destes alunos e que proporcionem o pleno desenvolvimento do seu potencial.
Segundo consta no site do MEC, a intenção era de que fosse criado, até o início deste ano de 2.018, o referido cadastro. Mas, não tenho notícias da criação do mesmo.
Foi, inclusive, um dos temas de destaque do Encontro Nacional de Formação Continuada para os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAHHS), realizado no dia 01/12/2017.
A criação do cadastro está prevista na Lei nº 13.234, de 2015. Para fazer com que as políticas cheguem aos estudantes superdotados, o MEC, no segundo semestre de 2.017, fez um levantamento sobre esses alunos, que estão na rede de educação básica e superior. A partir desses dados, foi desenvolvida a proposta de cadastro. O censo escolar de 2016 registrou 15.995 estudantes com altas habilidades em todo o país.
“Temos ainda grandes desafios nessa área, como identificar esses alunos”, pontuou a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), Ivana de Siqueira.
Potencialidades – De acordo com a secretária, a meta era, até o início de 2018, concluir a proposta de cadastro, que, num segundo momento, será submetida a consulta pública e enviada à Presidência da República. “É uma área de muita importância, porque são talentos que nós estamos desperdiçando por não canalizar bem as potencialidades desses alunos, por não os conhecer e não ter como atendê-los. Precisamos fazer um investimento grande na formação de professores para eles saibam identificar e como trabalhar com esses alunos”.
A ideia é a identificar estes alunos para ampliar o seu atendimento.
Enfim, estou acompanhando notícias da criação e efetiva implantação deste cadastro. Na teoria tudo continua muito lindo ; na prática, permanecemos na mesma. Sem atendimento e sem políticas efetivas para o atendimento destes alunos com altas habilidades / superdotação.
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