Direitos dos Alunos com TDAH

Vocês sabiam que alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) também têm direito à educação diferenciada, sendo público alvo do atendimento educacional especializado (AEE) e clientela da Educação Especial ?

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Apesar do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade não ser um transtorno de aprendizagem, de acordo com o Manual de Psiquiatria atual e o CID -10, ele traz como causa secundária uma DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM e, muitas vezes, ele é associado (em forma de co-morbidade) com algum outro transtorno de aprendizagem (Dislexia, Disgrafia ou Discalculia, ROHDE et al., 2003), o que justifica ainda mais a necessidade de intervenção de um atendimento educacional diferenciado para o referido aluno.

Todo final de ano sou muito procurada, para orientar os pais de alunos que foram retidos de série e/ou entrar com algum tipo de recurso para discutir a (repetência) de um modo geral. Saiba mais sobre Retenção de série.

Alguns destes pais que me procuram acabaram de descobrir que seu filho tem TDAH em alguma de suas especificidades e esses pais só tiveram o laudo médico, atestando tal condição, bem no final do ano letivo e querem saber se há algo a fazer para reverter a decisão de retenção. Eu entendo que, neste caso, em que o diagnóstico só foi descoberto no final do ano letivo, há muito pouco a se argumentar.

Contudo, nos casos em que os pais dos alunos com TDAH ou Transtornos de Aprendizagem, já apresentaram o laudo, comprovando a condição de aluno com necessidade educacional especial, desde o início do ano letivo ou até meados do ano letivo, entendo ser cabível recurso perante a escola, num primeiro momento, e posteriormente, perante a Diretoria de Ensino ou respectivo órgão competente, para questionar a legalidade da decisão que reteve a criança de série, baseada no fato de que o aluno em questão necessita de uma educação especial (com direito a atividades, avaliações e provas diferenciadas, com mais tempo, com ledor, se necessário for) e que a escola não lhe ofereceu de forma adequada, bem como flexibilização de currículo, apoio pedagógico adequado para atender às necessidades educacionais especiais deste aluno.

Se a escola não ofereceu tudo o que poderia e deveria para o aluno que apresenta TDAH ou algum transtorno de aprendizagem ou Deficiência, de forma a evitar a retenção de série do aluno, a decisão que o reteve de série pode e deve ser reapreciada e discutida, pois quem vai sofrer as consequências destes atos, porque a escola se recusou a dar um atendimento educacional especializado, é a criança e os seus pais.

A Lei 9.394/96 reforça, nos artigos 58 e 59, a importância do atendimento educacional a pessoas com necessidades especiais, ministrado preferencialmente em escolas regulares. Estabelece, também, que sejam criados serviços de apoio especializado e assegurados currículos, métodos e técnicas, recursos educativos e organizações específicas para atender às peculiaridades dos alunos. Destaca, ainda, a necessidade de capacitar docentes para as Dificuldades de Aprendizagem.

No Brasil, os atuais critérios de definição da clientela da educação especial encontram-se elencados no documento Política Nacional de Educação Especial, publicado em 1994 pela Secretaria de Educação Especial – SEESP – do Ministério da Educação e Desporto – MEC. De acordo com esse documento, tal clientela é constituída por três grandes grupos, cada qual reunindo um numeroso grupo de tipos e graus de excepcionalidade.

No primeiro grupo, encontramos os Portadores de Altas Habilidades.

No segundo grupo, identificado como Portadores de Condutas Típicas e é aqui que se inserem os alunos com TDAH, a saber :

– indivíduos que apresentam alterações no comportamento social e/ou emocional, acarretando prejuízo no seu relacionamento com as demais pessoas.

No terceiro grupo, estão os Portadores de Deficiências.

Nossa Constituição Federal em seu Artigo 205, pretende garantir educação para todos, independentemente de suas especificidades.

O artigo 54, inciso III, do Estatuto da Criança e do Adolescente pode ser aplicado às crianças que apresentam TDAH e necessitam de uma educação especial.

Outro fator a ser observado, é se a escola ofereceu recuperações paralelas para a criança conseguir as notas necessárias, antes da recuperação final. Isto também pode ser matéria a ser levantada em eventual recurso a ser impetrado contra a diretoria de ensino, em caso de retenção.

A Resolução CNE/CEB Nº 02/2001 institui as Diretrizes Nacionais para a educação de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, na Educação Básica, e considera educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem:

I – dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:

(…)

b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências. É neste inciso e letra que compreendemos o grupo dos alunos que apresentam TDAH.

O artigo 8º desta Resolução prevê que as escolas da rede regular de ensino (tanto as particulares quanto as públicas, leia-se) devem prever e prover na organização de suas classes comuns:

III – flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola, respeitada a freqüência obrigatória;

IV – serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante:
a) atuação colaborativa de professor especializado em educação especial.

Já o parágrafo primeiro do artigo 4º da Deliberação CEE/SP 05/00 estabelece que :
Art. 4° – O atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser feito nas classes comuns das escolas, em todos os níveis de ensino.

§ 1º. – Os currículos das classes do ensino comum devem considerar conteúdos que tenham caráter básico, com significado prático e instrumental, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação que sejam adequados à promoção do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais.

Resumindo:

Os alunos com TDAH, Transtornos de Aprendizagem ou Deficiência têm direito à educação especial e avaliações, provas e atividades diferenciadas, durante o ano letivo. Caso estes direitos tenham sido desrespeitados e o aluno for prejudicado em seu desempenho acadêmico, pode ter a decisão de retenção de série revista e até mesmo anulada, mediante recurso. E, antes de chegar a este ponto, exigir que ao aluno em questão seja oferecido o atendimento educacional especializado que ele tem direito.

Sobre Claudia Hakim

Advogada Especializada em Direito de Educação e Especialista em Neurociência e Psicologia Aplicada Autora do Blog e grupo no Facebook voltado para a Educação de Crianças Superdotadas : “Mãe de Crianças Superdotadas : www.maedecriancassuperdotadas.blogspot.com Membro Fundadora do Instituto Brasileiro de Superdotação e Alterações do Neurodesenvolvimento (IBSDND) Contato : claudiahakim@uol.com.br/ Fone : (11) 35113853

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400 comentários

  1. victoria albuquerque

    Ola Dr,gostaria de saber se o aluno com tdah pode ser reprovado estando no 3 ano do ensino medio?

    • Olá, Victoria,

      Ele até pode ser reprovado, se a escola ofereceu provas adaptadas que foram previamente solicitadas pelos pais, mediante apresentação dos laudos que justifiquem está adaptação curricular. Caso os pais tenham apresentado o laudo comprovando a existência de tdah durante o ano letivo e solicitando adaptação curricular e, mesmo assim, a escola não ofereceu as adaptações, está retenção de série pode ser discutida administrativamente, dependendo do estado que o aluno residir ou até mesmo judicialmente. Mas, se a escola oferece adaptações curriculares e , mesmo assim, o aluno repetiu de série, ainda que no terceiro ano do ensino médio, ficará difícil de reverter esta retenção. OS pais do interessado deverão buscar orientações com advogados particulares, ministério público ou defensoria pública . Caso tenha interesse numa consulta, me escreva: claudiahakim@uol.com.br

  2. gostaria de saber qual é a lei que fala que os alunos de tdah tem direitos de fazer provas em salas separadsa?

    • Bianca,

      Não há uma lei específica que fale exatamente isso. Na verdade, nem leis para Tdah existem. O que existe é uma compilação de leis e normas do direito educacional que levamos ao conhecimento da escola ou do juiz, mediante um laudo que seja bem expresso e categórico indicando a necessidade de adaptações curriculares e provas separadas para que possamos pleitear tal direito. Uma notificação para a escola respaldada nesta legislação costuma resolver com a escola. Caso tenha interesse numa consulta, me escreva : claudiahakim@uol.com.br

  3. Claudia Lima

    Dra. Boa tarde! Por favor me oriente, minha filha tem 9 anos e está no 4 ano no colegio Objetivo e esta tratando o DEPAC com fono e psico, a escola nao entende q ela perdeu muiiitas informações de anos anteriores, pixa ela de preguicosa e q nao tem limites. Moro no Ipiranga em SP e eu gostaria de saber se tem algum colegio q entenda sobre esse disturbio sem q pixem o tempo tdo a criança e os pais. Agradeço. Bjo

    • Claudia ,

      No Ipiranga eu não conheço, mas, tAlves valha uma intervenção jurídica na escola, visanão o atendimento das necessidades educacionais de sua filha, mediante notificação e reunião com a escola. Caso tenha interesse em me contratar, me escreva: claudiahakim@uol.com.br

      Senao; sugiro que você procure a supervisão de ensino que cuida da escola de sua filha e tente que a supervisora da escola vá até lá e tente implementar este atendimento para vocês.

  4. Olá! Tenho uma filha de 14 anos que tem o Déficit de Atenção, que diagnosticada pelo neurologista há sete anos. Ela faz uso da Ritalina apenas de segunda a sexta e no horário escolar. Ela só tira notas baixas e todo bimestre pega recuperação paralela.Faz fono e terapia ocupacional. Ela chora quando tira notas baixas!!!! O sonho dela é fazer o curso de Medicina Veterinária.

  5. Sra Claudia Hakim, tenho um filho de 12 anos cursando o 7º ano em um colégio particular. Ele tem DPAC, com laudo do neurologista e acompanhamento de fonoaudiológico. Este ano ele está apresentando muita dificuldade em acompanhar a turma, já procurei a escola várias vezes pedindo ajuda e nada é feito. O que de fato é lei. O que realmente posso exigir da escola? Sofro muito vendo meu filho sofrer. Agradeço imensamente.
    Katy

    • Procure o ministério público, defensoria pública ou se quiser me contratar, me escreva : claudiahakim@uol.com.br. Você pode notificar a escola ou entrar com uma ação judicial de obrigação de fazer, exigindo que a escola providência provas adaptadas às necessidades educacionais de seu filho, de acordo com o laudo das profissionais que o assistem. O então, muda -lo de escola, para uma mais inclusiva.

  6. andrea de goes

    Dra Claudia, a senhora teria alguma indicaçao de advogado com a sua especialidade no Rio de Janeiro ?
    Meu filho é diagnosticado com TDAH/DISCALCULIA, frequenta escola particular, mas a escola reluta em adaptar as provas nas outras matérias que não a matemática, ele esta no sétimo ano do fundamental II, nas reuniões com a psicopedagogia percebo nas entrelinhas a possibilidade de uma retenção, não existe recuperação paralela, antes da recuperação oficial, ele ficou em todas as matérias. No início do ano letivo quando entrou para a escola foram apresentados todos os laudos de psiquiatra, fono, psicopedagoga, neuropsicóloga etc.
    Como devo agir?
    estou muito aflita, em não quero esperar o final do ano para tomar alguma providência, é muito degastante tanto para nós pais quanto para ele, ainda mais que está entrando na adolescência uma idade tão delicada e com tantas questões.
    Obrigada!

    • Procure o ministério público, defensoria pública ou se quiser me contratar, me escreva : claudiahakim@uol.com.br. Eu atuo em todo o Brasil. Você pode notificar a escola ou entrar com uma ação judicial de obrigação de fazer, exigindo que a escola providência provas adaptadas às necessidades educacionais de seu filho, de acordo com o laudo das profissionais que o assistem. O então, muda -lo de escola, para uma mais inclusiva.

  7. boa tarde meu filho tem tdah retardo eplepecia tem um quadro neuro psquiatrico tanto neuro quanto psquiatra deram laudo de escola especial escola encaminhou pra escola especial indo ate escola especial apae aki em torres rs.na apae a psicologa nao aceitou laudos dos medicos q ele nao nescessita escola especial tendo em vista que outra pscologa axam q ele nesscesita essa escola o que posso fazer em relaçao a isso.meu filho nao consegue ficar em sala de aula pois e hiperativo

  8. Bom dia, meu nome é Janine e tenho um filho que cursa o nono ano do Ensino Fundamental II em uma escola particular, ele recebeu o diagnóstico com 12 anos. Porém tenho uma luta constante com a escola em relação ao processo de inclusão , ele é retirado da sala para fazer releitura das provas e faz as provas em outra sala sem a supervisão dos professores da matéria. Gostaria de saber se isso é correto, pois vejo que prejudica o rendimento dele. E o que posso fazer, ou como posso cobrar isso legalmente da escola?, já que não consigo achar alguma lei que fale diretamente da releitura no processo de inclusão.

    • Janine,

      Você precisa que a psicopedagoga ou algum profissional que assista o seu filho coloque isto por escrito num laudo e sugiro que você encaminhe uma notificação para a escola, feita por um advogado, que além da parte jurídica irá requerer a forma de atendimento educacional especializado que seu filho precisa. Caso queira contratar os meus serviços, me escreva : claudahakim@uol.com.br, que eu lhe passo os meus honorários.

  9. olá,meu filho tem diagnostico de TDAH,está no nono ano ensino fundamental,solicitei a professora de matematica que ele pudesse fazer uso da calculadora nas atividades e avaliações nesta disciplina ,pois ele ja reconhece e sabe o processo somente ele demora mais tempo e os problemas são elaborados longos com muitos dados,a professora me respondeu que ela não acha legal que tem que ser igual aos outros fazer o processo todo se ele já sabe pode-se ir contra a atitude da professora em defeza da aprendizagem do meu filho?

    • Neide

      No seu caso, seria bom ter um laudo de uma psicopedagoga indicando a necessidade e os benefícios do seu filho poder utilizar a Calculadora. Fosse um diagnóstico de discalculia, que é um distúrbio de aprendizagem que pertence ao grupo da dislexia, talvez fizesse mais sentido o uso da calculadora em prova. Talvez, no caso do seu filho, a escola conceder mais tempo para a realização da prova, com questões e enunciados mais simples faça mais sentido. Por isso que você precisaria de um laudo de uma psicopedagoga indicando que seu filho tem está necessidade, para daí sim exigir estou forma de atendimento. Acho pouco provável que consiga, se ele não tem além do tdah discalculia.

  10. boa tarde sou mae de menino com 8 anos quero saber os direitos que posso cobra na escola dele , ele tem tdah e ta no 2 serie e nao escreve e nem ler e as escola e particular .

  11. Olá meu nome é Joshuan, tenho 18 anos, e tenho TDAH, gostaria de saber se no Enem, posso colocar a opção deficiente nas cotas ? gostaria de receber uma informação mas ampla sobre o assunto pois não pe muito comentado, fui diagnosticado recente no mês 08/06/2016, bjus sucesso.

    • Joshua,

      Não pode colocar opção no Enem deficiente para cotas; mas pode colocar a opção de necessidades educacionais especiais para ter adaptações na prova de vestibular, como lhe colocarem numa escola especial para a realização da prova; com direito a ledor e escriba caso voce precise. Para maiores informações e orientações, caso queira contratar uma consulta, me escreva , que lhe passarei o valor da consulta consulta: claudiahakim@uol.com.br

  12. Boa noite!
    Meu filho tem 8 anos e TDAH/TDO e sido alvo de bullying e preconceito por parte de pais de coleguinhas, tem pressionado a escola dizendo ser inadmissível ter um aluno como ele na classe. Ele não é fisicamente agressivo, mas explode quando irritado. Estou no grupo de WhatsApp da classe e falam dele e da educação que damos a ele em casa… Eles não têm ideia de como nos esforçamos… Mas às vezes as crianças “caem longe da árvore”…
    Tem algo que eu possa fazer?
    Obrigada

    • Karine,

      Se vocês, pais, estão fazendo tudo o que está ao alcance de vocês, no sentido de levá-lo às terapias indicadas, dando a medicação indicada , se for o caso, e obtendo apoio da escola, em oferecer a ele o atendimento educacional especializado, você pode notificar a escola, colocando o seu ponto de vista e pedindo que a mesma intervenha apresentando um comunicado aos pais para que deixem de fazer estes comentários para crianças que apresentam TDAH e explicando como funciona o TDAH para os pais. Caso tenha interesse em me contratar para encaminhamento de notificação extra judicial, me escreva : claudiahakim@uol.com.br

  13. Meu nome é Bruna, sou portadora do TDAH e gostaria de saber se esses direitos também se dirigem à faculdades e empresas.

  14. Eduarda Amaral

    Boa noite,meu nome é Eduarda é faço uso de medicação para déficit de atenção à algum tempo com orientação do meu neurologista,recentemente me senti injustiçada devido a um fator que ocorreu em minha universidade da qual me foi ministrado duas provas com peso 10 para serem realizadas em 50 minutos,devido à reclamações a nota de uma delas foram duplicadas,porém devido a minha limitação nao consegui atingir a meta da prova,já que não sabia por onde começar,e ficou faltando pouco ponto pra atingir minha meta,lembrando que os 50 minutos foram dados a todos da mesma forma e uma mesma sala…gostaria de saber se tenho algum direito sobre essa questão? Obrigada

    • Eduarda Amaral,

      Como já disse aqui no site, apesar de não existir legislação específica para estes alunos com tdah , tenho obtido ótimos resultados quando envio notificação ou ingresso com ação judicial, para solicitar tais direitos. Nosso judiciário tem garantido o direito destes alunos. Caso queira uma consulta ou contratar os meus serviços jurídicos, me escreva : claudiahakim@uol.com.br

  15. Estou em uma graduação, meu pai faleceu recentemente de câncer e minha mão é doente mental, tem muitas complicações de saúde advindas da diabetes. Eu e meu pai vinha cuidando de minha mãe, mais agora não tenho ele, eu cai em uma depressão profunda, tenho perdido aulas por conta que tenho que sempre acompanhar minha mãe em médicos e batem com horários de aula. Meus professores não aceitaram minhas declarações e justificativas e meus laudos de depressão justificando de não conseguir entregar trabalhos no prazo. Com isto cai em mais depressão por conta que não tenho direito de estudar porquê tenho sempre que acompanhar minha mãe.

    • Gissely,

      Entendo sua tristeza e dificuldade. O que você gostaria de saber com a sua colocação ? Taqlvez você devesse procurar a assistência judiciária gratuita de sua cidade (ou advogado dativo na OAB) para que entrem com uma ação contra a universidade que você frequenta para ver se você consegue uma adapatação curricular para que possa terminar de forma mais tranquila a sua graduação. Realmente, não há respaldo legal pára alunos com depressão, mas nada impede que se crie um precedente. Boa Sorte e melhoras.

      Será que você não consegue transferir seu curso para uma faculdade ou modalidade de ensino à distância ?

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